Lembrei de Você

Diante dos meus olhos, uma virtude aproxima-se de mim.

O meu próprio sentimento o desconhecia, um bem que possuía o amor.

Ao conhecer a distância, vi você sentada sorrindo para o rio.

Fui me aproximando e desaparecestes.

Então lembrei de um homem que o qual falava:

“O que foi escrito pelo homem, ninguém apagará”.

Ao longo da história teria que viajar para um estado do meu país.

Chagando lá iria para a selva amazônica antes de ir, conheci a filha do coronel.

Mas não tirava você da minha memória. Afinal, nem militar sou.

Lembraria todos os dias de você, enquanto a filha do coronel dizia que me amava todas as horas até o final de sua vida.

Certo dia, o comandante enviou um fax dizendo que eu teria que partir para a selva,

os índios estavam doentes, era um pedido imediato.

O destino de um homem é semelhante da morte.

Nesse momento lembrei de você, pois fui embora pensando em você.

Chegando na aldeia a primeira mulher que vi foi você.

Perguntei aos militares: “Quem é ela? O que ela faz aqui?”.

Os militares responderam: ”Ela é a deusa da aldeia, é uma das índias mais belas e ninguém pode tocá-la”.

A noite me fiz uma pergunta:”O que devo fazer?”.

Ao mesmo tempo, tive a resposta: Não posso deixar o meu amor preso por uma simples doutrina.

Vou curá-los e darei a resposta ao comandante.

Uma semana na aldeia, a gente se conheceu melhor e perguntei:

“Então era você?” Ela respondeu: “Sim, era eu, estava na cidade procurando ajuda dos governantes e recebi uma grande ajuda, você”.

Em seguida ela perguntou: “Posso ter certeza do seu amor?”.

E eu disse: “Só se for com você!”.

Todos os índios já estavam medicados, porém eu fui deitar-me em torno das vinte e três horas.

Logo depois, ela apareceu e fizemos amor.

No dia seguinte um dos índios ficou sabendo e queria nos matar, houve uma confusão, mas logo fui explicando.

O Pajé chamou o índio e a mim e disse para o seu guerreiro: “O médico a ama e quero paz!”

Então se cumprimentaram, porém o índio estava insatisfeito e com muita raiva., ele gostava da deusa.

Em alguns minutos depois o índio começou a passar mal, um bicho o picou em sua garganta,

ele pediu socorro e eu corri ao seu encontro sem saber do que se tratava,

levando apenas uma faca e todos os índios queriam saber o que estava acontecendo,

pois eu havia cortado uma de suas veias no pescoço, tirando o veneno para que não lhe sufocasse.

Desse dia em diante o índio ficou meu amigo, queria ajudar-me a fugir da aldeia,

pois o Pajé não deixaria a deusa ficar longe da aldeia, ele a mataria.

Terminada a minha missão, chegou o dia de sair da aldeia, mas como sairíamos de lá sem ter nenhuma proteção?

A única alternativa de fugirmos era o índio que tinha se tornado nosso amigo.

Então ele aparece com veste de animais e deu as vestes para nós dois.

Ele disse que elas tirariam o perfume do homem branco.

Nesse momento partimos para sempre para a minha cidade e trouxemos o índio junto.

A lembrança que ficou foi você!

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